Ontem à noite, o universo da confeitaria ganhou uma vitrine luxuosa com a estreia do MasterChef Confeitaria, uma nova vertente do programa que já conquistou milhares de fãs pelo Brasil. Como um apaixonado pela arte da pâtisserie – paixão que veio da minha mãe, que tem um talento incrível para doces – me sentei no sofá com altas expectativas e muita curiosidade. O resultado? Uma experiência deliciosa, mesmo sem provar nada.
A nova edição trouxe um ingrediente especial ao time de jurados: Diego Lozano, renomado chocolatier brasileiro, que se junta aos já conhecidos Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Helena Rizzo. A química entre eles foi instantânea e proporcionou um equilíbrio perfeito entre técnica, rigor e leveza.
Logo de cara, fomos apresentados aos 12 competidores, todos especialistas em confeitaria. É impressionante ver como o universo doce transforma ingredientes em verdadeiras obras de arte. A escolha e combinação dos elementos, o cuidado no preparo e o design final criam criações quase indescritíveis. Infelizmente, ainda não inventaram uma TV que transmita cheiro ou gosto – uma falha da tecnologia que senti profundamente durante o episódio.
A Caixa Misteriosa: Revelando as almas dos confeiteiros
A estreia começou com a famosa Caixa Misteriosa, um ícone do MasterChef que já colocou muitos competidores à prova. Nesta edição, no entanto, a caixa trouxe um elemento intrigante: um espelho. A proposta era que cada confeiteiro criasse uma sobremesa que representasse sua essência – uma tarefa ao mesmo tempo desafiadora e pessoal.
Enquanto alguns competidores brilharam, outros tiveram dificuldade em traduzir sua identidade para a confeitaria. E no MasterChef, sabemos o que isso significa: quem não se destacou na primeira prova seguiu direto para a temida Prova de Eliminação.
O desafio da torre de Pavlova
A Prova de Eliminação trouxe um dos maiores terrores da confeitaria: a Torre de Pavlova. Para os não iniciados, essa sobremesa é composta por camadas de merengue, creme e frutas, que precisam de uma execução impecável para impressionar os jurados. A dificuldade em equilibrar sabor, textura e estética foi decisiva para o resultado da noite.

No fim, como já é tradição, um competidor precisou deixar o programa. Infelizmente, foi a confeiteira Kim quem deu adeus, marcando o fim de sua jornada no MasterChef Confeitaria.
Vale lembrar que, embora esta seja a primeira edição focada exclusivamente na confeitaria, o MasterChef já tem uma longa história de spin-offs, como o MasterChef Júnior, Profissionais e A Revanche. Esta nova proposta chega após o término da 11ª edição regular, criando um momento de renovação e novas possibilidades para o público.
A estreia foi um prato cheio – ou melhor, um buffet completo – para os fãs da confeitaria e da boa TV. Mesmo sem degustar as delícias preparadas, a emoção, a criatividade e o cuidado dos confeiteiros me fizeram sentir parte daquele universo mágico.
Na próxima quinta-feira, tem mais um episódio. Se você, como eu, ama doces e quer ver do que a confeitaria brasileira é capaz, não perca. Tenho certeza de que você também ficará com os olhos (e a imaginação) cheios de vontade de experimentar cada prato!
Para quem quiser acompanhar o episódio de estreia, clique aqui.
Deu curiosidade para assistir.