A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico crônico e progressivo que afeta principalmente o sistema motor, comprometendo a coordenação, o equilíbrio e o controle dos movimentos. Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas no mundo vivam com a condição, segundo dados da Parkinson’s Foundation.
Identificada pela primeira vez no início do século XIX pelo médico britânico James Parkinson, a doença é caracterizada pela degeneração de células produtoras de dopamina, um neurotransmissor essencial para a comunicação entre os neurônios.
Causas e fatores de risco
Embora as causas exatas da Doença de Parkinson ainda não sejam completamente compreendidas, especialistas apontam uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Além disso, o envelhecimento é um dos principais fatores de risco, já que a maioria dos diagnósticos ocorre em pessoas acima dos 60 anos. Outros fatores incluem histórico familiar, exposição prolongada a pesticidas e traumatismos cranianos repetitivos.
Principais sintomas
O Parkinson se manifesta de forma diferente em cada paciente, mas alguns sinais são considerados clássicos da doença. Entre os principais sintomas, destacam-se:
- Tremores, principalmente em repouso
- Rigidez muscular
- Lentidão de movimentos (bradicinesia)
- Instabilidade postural e quedas frequentes
- Alterações na fala e na escrita
Além dos sintomas motores, muitos pacientes desenvolvem problemas não motores, como depressão, distúrbios do sono, alterações cognitivas e disfunções do sistema nervoso autônomo.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da Doença de Parkinson é clínico e feito por médicos neurologistas, com base na avaliação dos sintomas e no histórico do paciente. Atualmente, não existe um exame específico que confirme a doença, embora testes de imagem, como a ressonância magnética, possam ser utilizados para descartar outras condições.
Quanto ao tratamento, embora a cura ainda não tenha sido descoberta, existem diversas formas de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As abordagens incluem:
- Medicamentos que aumentam ou imitam a dopamina, como a levodopa
- Terapias ocupacionais, físicas e fonoaudiológicas
- Estimulação cerebral profunda (DBS), uma cirurgia que implanta eletrodos no cérebro para reduzir sintomas
- Apoio psicológico e práticas integrativas, como fisioterapia aquática e mindfulness
Avanços e perspectivas
Nos últimos anos, a ciência tem avançado significativamente na compreensão do Parkinson. Por exemplo, pesquisas com células-tronco, terapias gênicas e medicamentos neuroprotetores abrem novas perspectivas de tratamento para o futuro.
Além disso, o diagnóstico precoce, aliado a um tratamento multidisciplinar, tem possibilitado que muitos pacientes mantenham autonomia e qualidade de vida por mais tempo.
Convivendo com o Parkinson
Receber o diagnóstico de Doença de Parkinson pode ser desafiador, mas informação e apoio fazem toda a diferença. Assim, manter um estilo de vida ativo, adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regulares e contar com uma rede de suporte são atitudes fundamentais para o enfrentamento da doença.

Organizações de apoio, como a Associação Brasil Parkinson e outras entidades regionais, oferecem suporte emocional, orientações práticas e promovem atividades que estimulam o bem-estar dos pacientes e seus familiares.
Se você busca um tratamento diferenciado e acolhedor, o Espaço Vidarte pode ser a solução para proporcionar mais qualidade de vida a quem enfrenta essa jornada.
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