Quem é Angela Schafer?

Se fosse possível descrever Angela Schafer em uma única palavra, talvez “Apocalíptica” fosse a escolha mais precisa — e é assim que ela mesma se define. Contudo, para quem olha além do óbvio, Angela é muito mais do que um rótulo. Com seus olhos azuis que carregam o brilho de sonhos grandes, ela é uma sonhadora incansável, uma menina simples do interior que, desde cedo, enxergou o mundo pelos olhos de sua própria imaginação e determinação.

O início de uma grande jornada

Sair de sua cidade natal e conquistar espaço no cenário do jornalismo, entretanto, não foi fácil. Apaixonada por histórias e pelos desafios da comunicação, Angela sempre preferiu contornar burocracias em vez de permitir que elas travassem a profundidade das narrativas que desejava contar. Como resultado, ela transformou suas dificuldades em trampolins e conseguiu transformar simplicidade em grandiosidade. Por isso, sua trajetória culmina hoje em um projeto que traduz perfeitamente sua essência: ser dona de sua própria emissora de televisão, um espaço onde suas ideias e valores possam florescer.

Com mais de 15 anos de carreira, Angela acumulou experiências memoráveis. Ao longo desse tempo, ela passou por emissoras dentro e fora do estado, participou de grandes coberturas e, além disso, marcou presença como uma das poucas mulheres a apresentar o Povo na TV, o programa de maior audiência local. Seu jeito irreverente e autêntico nas reportagens, por sua vez, criou uma conexão única com o público, que continua acompanhando sua jornada com carinho.

Apaixonada por felinos — que ela vê como reflexos de sua própria independência e elegância — Angela encontra neles uma inspiração para encarar a vida com leveza e determinação. Ainda assim, como na vida de qualquer grande sonhador, nem tudo foi simples ou ideal. Por exemplo, ao longo dos anos, ela enfrentou frustrações nas redações por onde passou. Muitas histórias que mereciam mais profundidade acabavam engavetadas, descartadas como irrelevantes para os interesses editoriais. Por fim, em uma dessas situações, ela ouviu de um chefe: “Quer fazer TV do seu jeito? Abra a sua.”

Foi exatamente isso que ela fez.

Hoje, Angela está à frente de um projeto que reflete quem ela é. Um jornalismo sem exploração da dor, sem boatos criados para cliques, e com uma proposta mais humana e ética. “Claro que o jornalismo não se faz apenas de coisas bonitas, e de ‘encantado’ somente o meu café,” brinca. Mas mesmo diante das adversidades, ela escolhe ser a parte bonita do mundo. Sua missão é deixar um legado que inspire e traga mudança, sem sucumbir às práticas sensacionalistas.

“Quero que as pessoas se lembrem de mim como alguém que lutou por elas, pela missão de comunicar, e que ensinou que nossa comunicação é nossa maior ferramenta para transformar o que precisa ser mudado,” afirma Angela.

Com os olhos azuis fixados no futuro e o coração aquecido por um amor genuíno por histórias e pessoas, Angela Schafer não é apenas uma jornalista. Ela é uma contadora de histórias apaixonada, uma sonhadora apocalíptica e, acima de tudo, uma mulher que decidiu moldar o jornalismo à sua imagem, para que outros também possam enxergar o mundo através dos olhos dos seus sonhos.